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Isso porque o tempo é pouco.
Porque o tempo é nenhum.
O tempo é quase nada.
Mas é ele que passa.
E todo mundo vê passar.
É ele que é o senhor de tudo.
É ele quem leva e traz.
É ele quem desliza pelos dedos nos momentos bons.
E também aquele que pesa como uma bigorna nos dias ruins.
É ele quem dança comigo todos os dias.
É ele que é dinheiro.
É ele que é o melhor remédio.
O tempo é o algoz de todos nós.
É ele quem nos faz questão de lembrar que ele é pouco.
Que ele não dá pé.
O tempo nos acompanha calado para que gritemos todos os dias.
Por ele.
O tempo se cala para que a música toque.
Por nós.
E a cada minuto que passa, eu vejo meu tempo acabar.
À espera de um novo dia,
de um novo passo,
de um novo tiquetaquear.
"E o tempo passa quando quer passar. E morro sempre no mesmo lugar."
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
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2 luz(es) no fim do túnel:
lido!
verdade...
diogao
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