Nothing's gonna change my world

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O que eu quero é muito pouco ou quase nada.
O que eu quero é tão simples de entender.

Tem gente que passa a vida sem sonhar.
Outros vivem numa ilusão sem fim.
Eu sonho acordada, de olhos bem abertos, admirando o pouco que sobrou.

Devaneios internos prolixos, que com um sacudir de cabeça desaparecem.
Como poeira no vento.

Nas horas vagas, que têm sido cada vez mais longas, surpreendo-me sonhando com o que não sou.
Com o que não tenho e com quem não estou.

Nas noites, quase insones, quando o sono vem, enfim, eu sonho também.
Sonhos bons sempre. Sempre.
Daqueles que você não quer acordar de tão bons.
E quando eu acordo, sempre na melhor parte, eu continuo sonhando.
Dou continuidade àquilo que me fazia bem.
E é tão bom quanto.
Porque é verdadeiro.

Assim a vida me leva e eu levo a vida.
Num sem-fim de pensamentos e des-ilusões.

Isso me faz feliz.
Sonhar com o futuro, quando o presente não se faz presente, não é nada mau.

O que eu quero é muito pouco ou quase nada.
O que eu quero é muito pouco ou quase nada. Mas é tudo pra mim.


"Pools of sorrow, waves of joy, are drifting through my opened mind...
Possessing and caressing me..."

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Dicas Culturais no RIO!!!

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Olá, leitores cariocas!

Curtindo esse mês cultural?
Eu tô adorando!
Muitos programas culturais e tudo com um precinho mais em conta!

Então eu tô aqui pra deixar três links bacanas que vão ajudar vocês a aproveitarem bem esse mês!

Primeiro vai o link da Semana do Filme Nacional!
Essa os leitores de outros estados podem curtir também, pois é por todo Brasil!
Filmes nacionais nos cinemas participantes da promoção a 6 REAIS (3 A MEIA...)!

http://www.ancine.gov.br/hotsite2009/home.html

Mas só vai até dia 26, viu?
Então corra!

Segundo, o link do Vale Open Air, no Jockey Club do Rio!
Um evento que mistura shows, performances, cinema, festas e muito mais!
A programação está em:

http://www.valeopenair.com.br/

Vai do dia 25 de novembro ao dia 13 de dezembro, com atrações nacionais e estrangeiras.
Os ingressos variam de R$20,00 até R$50,00 por noite!
Tem de tudo um pouco. Confira!

Terceira e última dica: Campanha Teatro para Todos.
Uma programação bacanésima com várias opções de peças teatrais pra todos os gostos e idades!
Os ingressos têm preço fixo por espetáculo e variam de R$5 (isso mesmo, CINCO!) a R$25 mangos!
Bom, né?
E essa campanha vai até o dia 20 de dezembro!
Mas lembrem-se de que nem todas as peças do programa estarão em cartaz durante todo o período da promoção. Por isso, se informe!
Acesse:

http://www.aptr.com.br/teatroparatodos/

Dicas dadas, divirtam-se!!!
O último a sair de casa é a mulher do padre!

;)

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Irritando Reinhardt

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Aproveitando que eu acho que tô de TPM, resolvi falar aqui de algumas coisas, situações e derivados que me irritam profundamente.

Irritar não é deixar com raiva. É só irritar.
Porque algo pra te deixar com raiva não precisa ser necessariamente irritante.

Vamos a elas.

Como me irritam aqueles engraçados que, num belo de um dia nublado, puta mormaço, te veem de óculos escuros e vêm te perguntar:

- "Mas óculos escuros? Nem tá sol! Tá de conjuntivite?"

Cara, sério.
É respirar fundo pra não responder com um sorriso nos lábios:

- "É. Conjuntivite, sim. Peguei do olho do cu da tua mãe!"

Um troço que é foda é gente que pergunta se tatuagem dói.
Para e raciocina.

Fica alguém esfregando uma bucha de agulhas na sua pele, cheia de tinta, por algumas horas.
Não é a melhor sensação do mundo.
Não é agradável.

Eu mesma nem sinto tanta dor assim.
Só arde. Arde muito no dia seguinte.

Porque rala.
E ralar arde de vez em quando, né não?

;)

Outra que também me irrita é galera que gosta de usar a expressão "cena" pra falar de certas situações de grupos específicos.

- "Ah, sem dúvida a cena do rock alternativo de hoje não é como a de 10 anos atrás..."

Puta parada de fresco. Cena.
Essa gente é que faz e vive de cena nesse mundo.
Vai se apresentar pra tua vó, babaca!

Parada sem cabimento também e, desculpem-me os religiosos, completamente um "pecado" pra mim, é comida kosher.

Puta parada de maluco.

Inconcebível um pobre judeu não poder comer frutos do mar, carne de porco, nem juntar carne com, sei lá... QUEIJO!

Porra! O cara não pode comer, por exemplo, um cheeseburger?
Uma pizza de calabresa?
Um enroladinho de presunto com queijo?
Um pastel de carne?
Um bolinho de bacalhau?
Lasanha à bolonhesa?

Poooooooooorra!
Enfia o kosher no rabo, se você quer saber!

Irrita gente que não sabe andar na rua.
Neguinho parece que sai de casa e respira o "ar da labirintite"!
Ninguém que ande na sua frente (e só os da sua frente) consegue estabelecer uma linha reta imaginária no seu rumo e seguir ela!
Ficam ziguezagueando de lá pra cá e sempre se põem no seu caminho quando você deseja cortá-los.

Ruim também é com aquele discípulo da Roda Viva que "vai contra a corrente, até não poder resistir" e resolve se embrenhar no meio de todas as pessoas que andam no sentido contrário.
De novo, estabeleça uma mão-dupla imaginária e coloque-se do lado direito da "via".
Você vai estar ao menos tentando estabelecer alguma regra cabível e - quem sabe? - será seguido por seus concidadãos!

Pra fechar, sendo que muitíssimas coisas me irritam além disso, mas pro post não ficar gigante...

Irrita-me quem fica na fila da padaria assobiando musiquinha daquela "banda" Cine.

E isso não precisa de explicação.
Confio na inteligência dos meus leitores.

PS: e aos que, por sorte do destino, não conhecem a banda Cine, levantem as mãos aos céus e desejem que esse ruído nunca chegue aos castos ouvidos de vocês.

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UPDATE:

Regina Duarte me irrita. Muito.

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Analisando: Roupa Nova

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Eu nunca reparei no Roupa Nova.
Até ontem.

Achei a banda mais de TRUTA que já vi na vida.
Sério!
TRU-TA!

A banda tem mais de um vocal.
Quando um não canta, vai pra bateria.
Daí ficam DUAS baterias!!!

Um piano e um teclado.
Hã?

Só faltava ter 2 baixistas!

Portanto eu concluo que, com essa formação OVER, é tipo:

- "Cara, tô montando uma bandinha."
- "Posso entrar?"
- "Claro, entra aí!"

... ad infinitum!

TRUTÃO, NÉ?

Coé, Roupa Nova! Deixa eu entrar na banda também, poxa!


PS: mas que nomezinho, hein?
Roupa Nova...
Já tá precisando mandar pro brechó, heeeein???

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Pensamentos de busão

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996. Charitas-Gávea.

MP3 Player esquecido na mesinha do quarto.
Nada pra fazer.
Nada de bom pra pensar.

...

Ué, que cara esquisito.
(sujeito em pé)
Que que ele tá fazendo?
Tá puxando a cueca pra cima!
Gente, mas a cueca é bege!
Gente, mas a cueca é bege e já tá quase no meio do umbigo!!!

E a bermuda, igualmente bege, tá quase pelos joelhos...

Olho pra baixo:
tênis Olympikus preto com meia-branca-pague-2-leve-3 puxada até o meio da canela.

Jizuiz, toma conta!

Daí pensei: "Não, só falta a bolsinha verde musgo da Kippling..."

Olho pra cima.
A bolsa é verde musgo.
A bolsa é verde musgo e em formato de sacola.
A bolsa é verde musgo, em formato de sacola e é sustentada por barbantinhos.
Ai, será?

Não, não é Kippling!

...

Ah, é NATURA!!!

ápaporra!
Definição de Jeca!

...

Pensamento vazio novamente.
Jardim Botânico não chega!

Olho pro lado em busca de distração.

Ah, a moça que tava atrás do Jeca.

Melissinha de 5,99 transparente.
Eco-bag da... da... da...
AVON!

Porra!
Mas isso é a Convenção Itinerante dos Vendedores de Cosméticos de Porta em Porta???
Que que eu tô fazendo aqui?

Socorro!
Ô, motorista!
Ô, motorista! Me tira daqui! Abre essa porta, caceta!!!

FIM.

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Palmas.

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Saiu de lá porque não se sentia bem.
Tudo era muito superficial. Neguinho batia palma pra maluco dançar.
O senso de responsabilidade e de ridículo dela falava mais alto, por isso saiu.
Deslocada, com o orgulho ferido e o rabo entre as pernas, ela deixou aquele lugar.
Hesitou por algum tempo em girar a maçaneta.
Fechou os olhos e empurrou a porta.
O vento fresco da noite lhe deu "boas-vindas ao lado de fora".
Colocou o primeiro dos pés na rua e abriu os olhos.
A rua estava diferente, mais limpa.
O ar estava mais fácil de respirar.
Então ela olhou pra trás e se sentiu triste.
Não por ter se arrependido de deixar aquela sala.
Mas por ter percebido o tempo que passou ali.
Sem ser vista.
Sem nem tomar um drink.
Sem ninguém sentar-se ao seu lado e tomar sua mão.
Sem ter batido palmas pros malucos dançarem.
Sem ser maluca.
Sem dançar.

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Ai, a bela otária!

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É ruim quando você vê que de alguma forma falhou.
Que não foi suficientemente uma pessoa que deveria ser.

Eu me entristeço um bocado em perceber que não sou nem metade do que eu queria ser.

O sentimento de importância que eu tenho por mim mesma às vezes se confunde um pouco com egocentrismo quando percebo a desimportância que tenho na vida de algumas pessoas.

Sinto-me uma bela otária, por vezes.

E mesmo sendo uma bela otária, eu gosto da minha vida.
(Talvez por isso eu seja uma bela otária...)

Sou uma pessoa contente, mas não contentada.

Embora não tenha sonhos muito grandes, considero-me um ser ambicioso.
Mas uma ambição saudável, no sentido de focalizar meus objetivos e não desviar deles.

E o que eu quero é tão simples, mas tão importante pra mim...

Só quero ter meu canto, trabalhar feliz fazendo o que eu gosto, andar pelos lugares que eu quero, encontrar alguém que finalmente me ame de verdade e eu idem, ter o que resta da minha família mais perto, viver num país mais decente e mais limpo... uma varanda com tela pro gato não se matar...

Ai...
Juro que às vezes eu queria dormir e acordar com todo esse mundo ao meu redor.
Mas não é assim que a banda toca, já dizia minha mãe...
Tem que sangrar, tem que doer, tem que chorar também.

A gente sabe que nem tudo é um mar de rosas, mas eu não queria demorar muito pra viver tudo isso.
Logo, não resta outra coisa que não seja caminhar.

As feridas não cicatrizam mais rápido se você parar de seguir em frente...

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A grande missão

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Ai, o ano tá acabando...

Tanta coisa me aconteceu nos últimos 365 dias que fico até meio tonta de pensar nisso.
Não foi pouca coisa!
Mudanças frequentes e significativas.
Alterações de vida e de comportamento chocantes.
Cansa só de lembrar.

Sério.
Acho que não consigo lembrar de outra fase na minha vida em que tanto tenha acontecido.
Estou profundamente abismada.

E o que me deixa ainda mais embasbacada é como eu passei por isso tudo e, nesse momento, me sinto uma pessoa melhor.
E como consigo me sentir numa das minhas melhores fases.

Tô na merda, eu sei.
Na verdade eu tô super na merda.
Mas eu tô feliz comigo mesma e é isso que me importa.

Alegro-me ao atingir pequenos e grandes objetivos traçados.
Não gosto de nada se acumulando nos meus ombros.
É por isso que abro um sorriso do tamanho de um bonde no simples ato de riscar algo da minha "to do list".

Pros meses que vêm aí já tenho altas metas de vida:
-enfim vender minha casa e mudar pro Rio e erguer meu império invencível;
-entrar numa academia e livrar-me da barriguinha de panda;
-dançar disciplinadamente;
-vender trocentos móveis e eletros daqui de casa e ficar com o mínimo de tralhas;
-"keep up the good work" com minha auto-estima que tá no auge;
-tomar mais sorvete, menos leite, comer menos carne e salsicha;
-viajar pra algum lugar bem bacana e tirar altas fotos;
-sair mais com meus amigos e continuar a pisar com força na jaca;
-escrever coisas que prestem;
-relacionar-me qualitativamente com o sexo oposto;
-arranjar mais trabalhos;
-aprender um novo idioma...

Tem muita coisa que eu quero muito fazer.
E quero que role tudo logo e que fique tudo bem pro meu lado.

E por mais que algumas dessas realizações não sejam do meu total domínio,
fico feliz em saber que só vão acontecer se EU FIZER ACONTECER.
E não basta querer.
Não basta dizer que está fazendo.
Não basta fazer meia-boca, sem vontade...

Quero mais é chegar lá na frente, olhar ao meu redor e ver que eu consegui tudo o que queria porque QUIS que fosse assim.
Porque trabalhei pra que as coisas andassem e chegassem no ponto onde chegaram.

Afinal de contas a vida é minha e só minha.
Quem mais pra botar ela nos eixos, né não?

Então deixa eu ir lá.
O tempo tá passando, o relógio tá rodando...

Eu tô olhando no espelho agora e sabe o que eu vejo?
Uma mulher com uma lista cheia de novas metas inalcançadas.

Por isso eu vou...

Vou porque a minha grande missão é mudar esse reflexo no espelho nos próximos meses...

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