A vida da Vivian

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Ando meio ausente desse meu lado virtual.
Acontece...

Às vezes é difícil dizer qualquer coisa quando apenas se sente.
Às vezes é difícil se expressar com um dia-dia tão automatizado.
Pagar contas, correr atrás de um emprego bacana naquilo que eu amo e sei fazer.
Buscar um lugar para chamar novamente de lar.
O mundo que em alguns momentos me faz pensar em mudar os rumos e largar um monte de sonhos para trás.

O momento é de mudança em todos os sentidos.
Pra qualquer lado que eu olhe, mudanças.

E é difícil quando tudo muda, para o bem e para o mal.

Rotina por vezes se confunde com segurança.
Entretanto, minha rotina tem sido de uma total instabilidade.

É, de fato, uma enxurrada de mudanças que vêm acontecendo em minha vida.

A vida que segue...
Um coração preenchido e maluco, que salta por vezes de alegria e saudade...
O lar da infância que ficará para trás...
As lembranças que vêm e vão...
As perdas da mãe, da única avó... tão recentes...

A doença numa família não contagia só ao enfermo, mas a todos.
E mesmo depois de tudo acabado, ainda me sinto um pouco doente.
Mesmo que a doença não tenha sido em mim.

Morar só, no meu caso, não se limita a morar só.
É praticamente viver só.

E tomar partido por si mesmo, tão jovem, tem sido difícil.

O que me dá forças é justamente isso.
Por ser só é que tenho ânimo de continuar a lutar.
Pois não há para onde olhar.

Sinto-me como um pilar de mim mesma.
Não posso tombar.
Não posso esmorecer.

Eu sou a base agora.

Não me sinto segura.
Aprendi a viver uma vida "certinha".

Quando se é jovem, é muito comum não ter tantas responsabilidades, ter com quem contar.

Minha garganta dói.
Prendo o choro que quer sair.

Ele vai ficar aqui dentro.
Não vou deixar ele escapar.

Não por vergonha ou por me sentir fraca por conta disso.

Mas é ele que vai estar sempre aqui, me lembrando de tudo que vivi e de tudo que devo lutar para viver ainda.

E ele vai sair daqui, sim.

Mas só no dia em que eu finalmente me sentir forte o suficiente pra andar confiante de que tudo vai dar certo e de que tudo que eu fiz serviu de alguma coisa.

Vai ser um choro de alegria.
Vai ser um choro que não dói.

Nem na garganta.

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O blog é meu! Faço o que quiser!

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Olá, pessoas!

Aproveitando, né, que esse blog é meu e na verdade eu acabo escrevendo um bando de coisa que diz respeito a mim (e tem gente que goste), vou deixar aqui meu modesto currículo dessa minha expedição ao mundo dos cineastas.

Ser freelancer é isso.
É espalhar aos quatro ventos que você existe.
É esperar por aquele e-mail amigo.
Aquele telefone que toca.
É anotar coisas na rua, com o celular preso no ombro.

Então taí.
Quem quiser ver tá disponível no Tela Brasileira http://www.telabrasileira.com.br/cv/vivianmaia
Quem tem cadastro pode ver meus contatos.
Quem não tem, pode entrar em contato por aqui mesmo ou pelo meu Twitter
@maia_reinhardt

E pensar que antigamente se comprava folha de currículo na papelaria, preenchia e saía distribuindo por aí...

;)

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Βallet Mécanique

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Enquanto a música continuar tocando, eu vou dançar.

Não há por que parar.
Não há por que procurar um lugar pra me sentar.

Já teve tempos que nenhuma música tocava.
E eu fiquei de pé.
Ainda assim, permaneci de pé.

Com jogo de cintura, mas sem dançar.

Porque não há motivo pra dança quando a música pára.
Não há motivo, mas existe a vontade.

E é a vontade de me mexer por aí que me move.

E eu vou dançar.
Vou dançando até a música da minha vida parar de tocar.



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Positive Vibrations

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Eu posso provar que pensar coisas boas atrai mais e mais coisas boas.

Muito papo hippongo isso, mas o pensamento positivo, sem ser iludido, é muito bacana pra gente.

"Viva e deixe viver", já disse alguém por aí na vida.

E eu super concordo. Mesmo.

Nada melhor do que quando nos deixam viver em paz.
Quando vemos quem gostamos vivendo à maneira que lhe faz feliz.

"Seja você mesmo", já ouvi tantas vezes!

E nada é mais prazeroso nesse nosso caminho do que agir assim!
Acordar, andar por aí e dormir representando algo que não somos é como uma prisão perpétua a qual nós mesmos nos condenamos.

E qual é o prazer nisso?
Fazer feliz ao outro?
E você, quem faz feliz?

Temos nas mãos o poder e dentro de nós deve arder o desejo de fazer bem a nós mesmos.

Não há nada melhor no mundo do que ter a consciência de que existe dentro de nós (e só de nós, se assim for) a capacidade de fazer feliz a nós mesmos.

Eu nasci pra me fazer feliz.

E você também.

=)

(Tô muito auto-ajuda ultimamente...)

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Escrever para que?

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De onde parte o impulso para a escrita?

Durante muito tempo e, ainda por vezes, relacionei esse desejo, essa necessidade de me expressar, à falta de paz.

Sendo assim, em períodos de mansidão e serenidade as possibilidades de eu vir a escrever algo seriam próximas de zero.

Esse blog começou a ser feito por absoluta inquietação pessoal.
Escrever, mesmo que de forma sazonal, me faz muito bem.

Mas daí rola uma contradição, porque eu não escrevo só quando estou mal.
Todavia, muitas das vezes eu escreva sob uma atmosfera de angústia, eu também gosto de me expressar quando estou contente.

Aliás, momentos de tristeza têm sido muito raros.
Se uma coisa eu aprendi nessa vida é que não devemos nos abater com as desventuras e, sim, esperar o melhor momento para agir e encarar todas situações ruins como algo normal, inerente ao destino de qualquer pessoa.

Por que eu estou falando tudo isso?

Porque hoje me deu vontade de escrever e estou feliz.
Nem sei sobre o que eu escreveria, é uma vontade-não-sei-de-quê, como aquelas vontades que temos quando abrimos a geladeira em busca de um alimento o qual nem sabemos qual é.

Eu só sei que tem uma chuva caindo ali fora, um mundo todo funcionando ao meu redor e eu estou feliz por estar aqui.

Tô feliz por estar com saúde, por estar finalmente vestindo calças compridas em casa - as minhas favoritas! - por estar tocando aos pouquinhos a minha vida, por estar procurando trabalho - mesmo sem tê-lo encontrado -, por tomar meu suquinho de laranja gelado de tarde, por ter um narguilê caseiro muito do esperto na mesa da minha sala, por ter amigos incríveis e um brotinho que me faz dar belos sorrisos, por ter uma família que me ama e se preocupa comigo mesmo que à distância, por saber que tem um mundo gigante ao meu redor e ele é todo meu se assim eu quiser!

Acho que era isso.
Saber disso me moveu até aqui.
Creio que seja uma forma de agradecer à vida tudo o que ela me proporciona.
É uma maneira de reconhecer o quanto sou feliz, apesar dos pesares e de tudo que já me fez mal um dia.

Estar bem consigo mesmo é suficiente para se estar bem com o mundo.
E tudo fica bem quando é assim, mesmo que tudo pareça perdido.

Se importar com si próprio é como dar-se a si mesmo um abraço.
É como abrir uma caixinha e encontrar ali um punhadinho daquilo que chamam de FELICIDADE.

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Na lama

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Eu queria poder escrever sobre algo bom.
Eu queria poder chegar aqui na frente dessa tela e discorrer sobre os mais diversos assuntos, desde que os prognósticos fossem positivos.

Mas não.

Eu olho por minha janela e vejo lama.
Eu deito a cabeça no travesseiro e durmo ao som de helicópteros.
Eu ligo a TV e vejo caos.

Os parentes não param de me ligar, a fim de saber como estou.
Eu estou bem.
Outros não.
E é com eles com quem me preocupo.
E é da tristeza deles que me compadeço.

Aqui do lado, bem perto daqui, fica o Morro do Estado.
Muitas vidas interrompidas, muitos sonhos desfeitos.
Em minutos o céu caiu sobre nossas cabeças e não foi só água.

Em outro bairro aqui de Niterói fica o tal Morro do Bumba.
Esse aí que você vê a todo instante na TV.
Toneladas e toneladas de terra e lixo e escombros.
Não sobrou mais nada além de desolação.

E o que eu, que vivo num apartamento da Zona Sul, a vários metros de onde passa o rio dessa enchente toda, tenho a ver como isso?

E você?

Tudo.

Porque somos nós que fazemos as escolhas erradas.
Nós somos os egoístas que escolhemos governantes pensando somente nas nossas demandas e não nas dos que necessitam mais do que nós.
Nós poluímos o meio ambiente.
Nós não damos emprego àquela gente.
Nós fazemos um bando de coisa errada.

O meu lixo, os restinhos das minhas saladinhas, as tampinhas de cerveja, as embalagens de comidinha light podem muito bem estar lá, em cima da casa daquelas pessoas, em meio aos restos do lixão.

A culpa disso é minha?

Talvez sim. Talvez não.
Eu não sei como isso pode ter ido parar lá.

E se você acha que, depois de tudo que leu, ainda não tem nada como isso, pare e pense no seguinte:
A vida é feita de escolhas.
Se o que está acontecendo não nos agrada, é sinal de que estamos tomando as decisões erradas.
Se a maioria sofre, é porque há um forte agente causador de dor à solta por aí.

Quem é ele?

O egoísmo?
A indiferença?
A falta de educação?
A ganância?
A falta de consciência do coletivo?

Quem é? Quem será?

Será você?
Será eu?
Será quem?

A culpa é de quem?

"Da lama ao caos. Do caos à lama. Um homem roubado nunca se engana."

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PROJETO FICHA LIMPA - VOTEM HOJE!

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Pessoas,
custa nada cobrar vergonha na cara de nossas autoridades.
Fiquei feliz de ter recebido inúmeros convites para participar dessa iniciativa.
A minha assinatura já está lá!!!

Fora corruptos!
Assinem HOJE o Projeto Ficha Limpa.

Faltam só 24 horas, eu já assinei: http://avaaz.org/ficha

Corre lá!
Só UM minuto e você já fez parte desse movimento!

;)

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Vontade é coisa que dá e passa. O foda é quando dá.

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Vontade é coisa que todo mundo tem.
Pode ser de qualquer coisa.
Eu confesso que me encontro um cado descerebrada para escrever aqui agora.
Entretanto, acho-me imbuída de duas vontades conflitantes:
A vontade de escrever, que me traz aqui, e a vontade de comer (mais propriamente, a fome) que me tira o raciocínio lógico e posso estar escrevendo qualquer baboseira aqui nesse blog que meu senso crítico e bom português foram para as cucuias.
Funcionar com fome não dá.
Daí acho que nem vou conseguir ir muito longe...

Então, beleza.
Voltando.

Às vezes tenho ganas de sair correndo. Correndo muito. E pra longe.
Sumir.
Viver outra vida, mudar de nome, endereço, tipo sanguíneo... qualquer coisa!

Vontade não tem razão.
Vontade não mede limites nem faz a gente usar a cabeça.

Ela vem com um estalo, como um riscar de fósforo.

E eu quero mais é ver o fogo pegar.

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Sobre o tempo

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Isso porque o tempo é pouco.
Porque o tempo é nenhum.

O tempo é quase nada.
Mas é ele que passa.
E todo mundo vê passar.

É ele que é o senhor de tudo.
É ele quem leva e traz.

É ele quem desliza pelos dedos nos momentos bons.
E também aquele que pesa como uma bigorna nos dias ruins.

É ele quem dança comigo todos os dias.
É ele que é dinheiro.
É ele que é o melhor remédio.

O tempo é o algoz de todos nós.
É ele quem nos faz questão de lembrar que ele é pouco.
Que ele não dá pé.

O tempo nos acompanha calado para que gritemos todos os dias.
Por ele.
O tempo se cala para que a música toque.
Por nós.

E a cada minuto que passa, eu vejo meu tempo acabar.
À espera de um novo dia,
de um novo passo,
de um novo tiquetaquear.

"E o tempo passa quando quer passar. E morro sempre no mesmo lugar."

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To be continued...

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Eu sei...
Eu sei...

Séculos e séculos amém que eu não posto nada por aqui.

Mas a explicação é simples:
eu não sei o que escrever.

Ando um pouco perdida entre o que seria ou não prioridade na minha vida neste momento.

Na verdade, há tanto sobre o que eu gostaria de escrever aqui.

Eu sinto tanto por tanta coisa.

O que acontece é que, infelizmente, esse mundo capitalista em que vivemos tem virado minha pobre cabecinha e não consigo pensar em nada muito além de resolver logo minha vidinha, arranjar um trabalho menos freela e ajeitar meu lar em paz.

Mas, porém, todavia, o carnaval está aí.
E nenhuma data melhor para o brasileiro esquecer suas mazelas e viver a vida do que a folia!

Confesso que já venho de uns dias contentes, uns dias em que fico feliz em acordar e viver.
Porque né... Tem dias que a gente levanta já pensando em como o dia vai acabar...

E não é bem isso que tem acontecido, mesmo embora eu torça pra semana passar logo para que chegue o final de semana.

E sabe o que mais?
Não ando escrevendo tanto por conta do calor carioca.
Amigos de longa distância, vocês não fazem vã ideia de como vai a carruagem por aqui.
E falando em carruagem - e com o perdão da piada a lá Praça é Nossa -, tá sendo mesmo uma carruagem de fogo!
Jizuiz Cristinho!
Nunca vi fazer tamanha quentura!

Isso me desanima muito de sentar aqui e escrever. Mesmo à noite.
Ontem choveu bem, daí refrescou.

Creio que seja essa a melhor explicação para minha presença diante desta tela agora.

Sem mais,
aguardo cenas dos próximos capítulos dessa minha novela.

Ó, só digo isso:
Há coisas surpreendentes por acontecer...

;***

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VENDO! VENDO! VENDO!

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Tô sumida aqui, né?
É que 2010 começou corrido...

E nem vou muito me prolongar nesse post de hoje também...

Só estou aqui pra dizer que, a quem interessar possa, continuo vendendo minha CASA em Pendotiba/Niterói.

Quem souber de alguém que queira vir pra cá, morar num condomínio fechado, me avise.

A ponte feita entre VENDEDOR E COMPRADOR será devidamente RECOMPENSADA com os clássicos 5% DE COMISSÃO. =)

Dá uma olhada na casa e me diz se não é uma gracinha?


=)

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Inominável

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Já tem dias que eu ando querendo escrever.
Aliás, desde meus dias no Sana (que foram óóótimos) eu tô com essa vontade doida.

Até escrevinhei algumas linhas, mas não passou.

O desejo está aqui dentro e não sai.
As palavras devem estar aqui dentro também.

E não sei se vão sair.
Não sei nem mesmo se são palavras.

Entretanto, de certa forma me faz bem ter isso - seja lá o que isso for - dentro de mim.

É como uma música que toca sem parar.
É como seguir o seu ritmo de dia e até de noite, nos meus sonhos.

É nesse caminho, que não sei por onde passa e não sei onde vai dar, que eu vou.

Porque eu sigo esse som.
Porque eu respeito essa vontade não sei de que...
Não sei de quem...
Não sei de quando...

E quero é mais que essa música toque pra sempre.

Dentro e fora de mim.

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Visual 2010!!!

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Olááá, leitores!

Repararam algo de novo por aqui?

Pois é... ano novo, visual novo!

Já tinha um tempo que eu estava a fim de dar uma repaginada aqui no blog.
Hoje pintou uma animação e aí está!

Espero que vocês tenham gostado!
Observações, sugestões, críticas, etc serão bem-aceitas!!!

Divirtam-se!

;o****

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Leve. Leve-me.

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De volta pro meu canto.
De volta pro meu canto de onde, sim, eu deveria ter saído.

Porque se deslocar é bom.
Porque ousar é bom.
Fazer o que der na telha é muito bom.

Ter toda a sorte de pensamento é uma delícia.
Fantasiar mil coisas nessa vida, deitada no mato, olhando pro céu.
Cantar quando a voz é rouca.
Chorar quando a alma espreme.

Amar cada segundo e tudo ao redor.
Abraços verdadeiros.
Olhares que dizem mais que qualquer palavra.
Sorrisos que me encantam e me enchem de luz.

Porque eu encontrei flores e elas caíram do céu.
Porque eu encontrei flores e eu estava na terra, do lado delas.
Porque essas flores vieram do céu e se encontraram com as flores que descobri na terra.

Descobri que também sou uma flor.

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