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O que eu quero é muito pouco ou quase nada.
O que eu quero é tão simples de entender.
Tem gente que passa a vida sem sonhar.
Outros vivem numa ilusão sem fim.
Eu sonho acordada, de olhos bem abertos, admirando o pouco que sobrou.
Devaneios internos prolixos, que com um sacudir de cabeça desaparecem.
Como poeira no vento.
Nas horas vagas, que têm sido cada vez mais longas, surpreendo-me sonhando com o que não sou.
Com o que não tenho e com quem não estou.
Nas noites, quase insones, quando o sono vem, enfim, eu sonho também.
Sonhos bons sempre. Sempre.
Daqueles que você não quer acordar de tão bons.
E quando eu acordo, sempre na melhor parte, eu continuo sonhando.
Dou continuidade àquilo que me fazia bem.
E é tão bom quanto.
Porque é verdadeiro.
Assim a vida me leva e eu levo a vida.
Num sem-fim de pensamentos e des-ilusões.
Isso me faz feliz.
Sonhar com o futuro, quando o presente não se faz presente, não é nada mau.
O que eu quero é muito pouco ou quase nada.
O que eu quero é muito pouco ou quase nada. Mas é tudo pra mim.
"Pools of sorrow, waves of joy, are drifting through my opened mind...
Possessing and caressing me..."
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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